Os Mbunas cuja denominação pronuncia-se Ambunas são os Rock-Dwellers do lago Malawi. Habitantes e raspadores das rochas que compõem os biótopos deste belíssimo lago.
Vide: Vídeos do Lago Malawi
O grupo abriga mais de 200 espécies de Ciclídeos dos gêneros: Cyathochromis, Cynotilapia, Genyochromis,Gephyrochromis, Iodotropheus, Labeotropheus, Labidochromis, Maylandia, Melanochromis, Petrotilapia, Pseudotropheus eTropheops.
No lago, eles são observados tanto em colônias como em grupos interespécie. Esses peixes são encontrados em águas rasas até quarenta metros de profundidade. Habitando rochas que formam "reefs" (recifes) de água doce. Essas rochas são cobertas por algas, onde conjuntamente abrigam micro-crustáceos e essa bio-cobertura, compõe a alimentação básica dos Mbunas.
Esses comportamentos podem variar ao passo que algumas espécies possuem hábitos arenícolas, se alimentam de plâncton, moluscos, filhotes de outros Mbunas, parasitas externos dos Bagrus meridionalis e até mesmo das escamas de outros peixes.
Em épocas de abundância, na estação das chuvas por exemplo, esses animais deixam a bio-cobertura um pouco de lado e passam a se alimentar de milhares de efeméridas e outros insetos que utilizam o lago para reprodução. Todavia, os estudos que versam sobre a predileção alimentar e estrutura genética dessas espécies denotam que, o consumo de altas doses de proteína animal, pode levá-los a desenvolver o "Malawi bloat" ou o “inchasso do Malawi”.
Vide: Malawi Bloat
Todas essas espécies possuem um nível de agressividade e territorialidade, sendo que a grande maioria delas são intolerantes para com outros machos da mesma e também com aqueles doutras espécies que se assemelhem aos mesmos no tangente à aspectos morfológicos externos e coloração.
Poucas espécies são encontradas no lago compondo grandes grupos, onde a grande maioria delas são encontras sozinhas ou em pequenos haréns, compostos por peixes de juvenis à bem maduros, onde existe e persiste uma constante disputa pela dominância dentro da cadeia hierárquica. Alguns machos podem ser expulsos do grupo pelo dominante, e passarem a vagar sozinhos pelo lago, até encontrarem outros grupos nos quais tentem se inserir.
Os Mbunas são peixes de tamanho moderado e geralmente compreendem um porte máximo entre 10 e 13 cm, com raras exceções em que alguns machos atingem 15 cm. Entretanto por serem peixes vorazes que, aceitam basicamente qualquer coisa e se alimentam de acordo com a quantidade ofertada, se faz necessário muito cuidado no que diz respeito a essa quantidade de alimentos, uma vez que em cativeiro observamos espécimes que ultrapassam seus 20 cm.
Eles são muito coloridos e possuidores de comportamentos extremamente interessantes. Dentre esses o fato de serem incubadoras bucais, especificadamente incubadores bucais maternais. Onde as mamães Mbunas protegem seus ovos, larvas e alevinos na garganta, durante a incubação até certo porte depois de nascerem.
As espécies que compõe esse grupo são muito prolíficas, atingem a maturidade sexual por volta dos 7 meses e podem desovar a cada 45 dias, onde o período de incubação costuma variar entre 21 e 27 dias. Devendo os pequenos alevinos serem separados ao passo que se note a rejeição ou a possibilidade de predação, uma vez que aqueles expulsos poderão ser considerados alimento pelos espécimes maiores. No entanto, caso o aquário seja bem configurado, esses alevinos podem escapar por entre as fendas das rochas e ao atingirem ceca de 2 cm, passarem a ser ignorados pelos outros peixes.
Enfim, esse foi um breve resumo sobre essas fascinantes espécies, que na minha opinião requerem para uma coabitação pacifica, um aquário minimo de 120 cm de frente, sendo ideal que já se tenha alguma experiência na aquariofilia, ao passo que em meios tão alcalinos como são os biótopos do Malawi, qualquer desequilíbrio nos compostos nitrogenados, pode ser fatal.
Se você se sente preparado e capacitado para mante-los, vá em frente e "seja bem vindo ao lado negro da força" (frase do amigo Junior Gorski).
Vide: Vídeos do Lago Malawi
O grupo abriga mais de 200 espécies de Ciclídeos dos gêneros: Cyathochromis, Cynotilapia, Genyochromis,Gephyrochromis, Iodotropheus, Labeotropheus, Labidochromis, Maylandia, Melanochromis, Petrotilapia, Pseudotropheus eTropheops.
No lago, eles são observados tanto em colônias como em grupos interespécie. Esses peixes são encontrados em águas rasas até quarenta metros de profundidade. Habitando rochas que formam "reefs" (recifes) de água doce. Essas rochas são cobertas por algas, onde conjuntamente abrigam micro-crustáceos e essa bio-cobertura, compõe a alimentação básica dos Mbunas.
Esses comportamentos podem variar ao passo que algumas espécies possuem hábitos arenícolas, se alimentam de plâncton, moluscos, filhotes de outros Mbunas, parasitas externos dos Bagrus meridionalis e até mesmo das escamas de outros peixes.
Em épocas de abundância, na estação das chuvas por exemplo, esses animais deixam a bio-cobertura um pouco de lado e passam a se alimentar de milhares de efeméridas e outros insetos que utilizam o lago para reprodução. Todavia, os estudos que versam sobre a predileção alimentar e estrutura genética dessas espécies denotam que, o consumo de altas doses de proteína animal, pode levá-los a desenvolver o "Malawi bloat" ou o “inchasso do Malawi”.
Vide: Malawi Bloat
Todas essas espécies possuem um nível de agressividade e territorialidade, sendo que a grande maioria delas são intolerantes para com outros machos da mesma e também com aqueles doutras espécies que se assemelhem aos mesmos no tangente à aspectos morfológicos externos e coloração.
Poucas espécies são encontradas no lago compondo grandes grupos, onde a grande maioria delas são encontras sozinhas ou em pequenos haréns, compostos por peixes de juvenis à bem maduros, onde existe e persiste uma constante disputa pela dominância dentro da cadeia hierárquica. Alguns machos podem ser expulsos do grupo pelo dominante, e passarem a vagar sozinhos pelo lago, até encontrarem outros grupos nos quais tentem se inserir.
Os Mbunas são peixes de tamanho moderado e geralmente compreendem um porte máximo entre 10 e 13 cm, com raras exceções em que alguns machos atingem 15 cm. Entretanto por serem peixes vorazes que, aceitam basicamente qualquer coisa e se alimentam de acordo com a quantidade ofertada, se faz necessário muito cuidado no que diz respeito a essa quantidade de alimentos, uma vez que em cativeiro observamos espécimes que ultrapassam seus 20 cm.
Eles são muito coloridos e possuidores de comportamentos extremamente interessantes. Dentre esses o fato de serem incubadoras bucais, especificadamente incubadores bucais maternais. Onde as mamães Mbunas protegem seus ovos, larvas e alevinos na garganta, durante a incubação até certo porte depois de nascerem.
As espécies que compõe esse grupo são muito prolíficas, atingem a maturidade sexual por volta dos 7 meses e podem desovar a cada 45 dias, onde o período de incubação costuma variar entre 21 e 27 dias. Devendo os pequenos alevinos serem separados ao passo que se note a rejeição ou a possibilidade de predação, uma vez que aqueles expulsos poderão ser considerados alimento pelos espécimes maiores. No entanto, caso o aquário seja bem configurado, esses alevinos podem escapar por entre as fendas das rochas e ao atingirem ceca de 2 cm, passarem a ser ignorados pelos outros peixes.
Enfim, esse foi um breve resumo sobre essas fascinantes espécies, que na minha opinião requerem para uma coabitação pacifica, um aquário minimo de 120 cm de frente, sendo ideal que já se tenha alguma experiência na aquariofilia, ao passo que em meios tão alcalinos como são os biótopos do Malawi, qualquer desequilíbrio nos compostos nitrogenados, pode ser fatal.
Se você se sente preparado e capacitado para mante-los, vá em frente e "seja bem vindo ao lado negro da força" (frase do amigo Junior Gorski).
Artigo por:
Nélio Júnior
Nélio Júnior