Zebra Obliquidens




Nome Científico:
Haplochromis latifasciatus


Nome Popular:
Zebra Obliquidens


Família:
Cichlidae

Distribuição:
Lagos Kyoga e Nawampasa, norte do Lago Victoria.


pH:
Peixe de pH não tão alcalino, vivendo melhor em faixas de 7,4 à 8,2.


Temperatura:
24 à 28°C


Tamanho adulto:
Por volta dos 12cm.

Sociabilidade:
São peixes bem territoriais, como todo ciclídeo africano, mas ao contrário dos outros, eles não são agressivos em demasia, podendo ser considerados uns dos mais pacíficos do gênero. Podem ser mantidos em grupos sem problemas, apenas tal grupo deve possuir mais fêmeas do que machos.

Manutenção:
São peixes robustos e resistentes, fáceis de lidar. Pouco exigentes, precisam apenas de um bom espaço para nadar e algumas tocas. É bom ter rochas a mais para ajudar a delimitar territórios.

Zona do aquário:
São peixes muito ativos que nadam por todo aquário, sem nenhuma zona preferencial.

Aquário mínimo:
Para um grupo de 5 indivíduos um aquário a partir de 150L. Em comunitários, a partir de 250L.

Alimentação:
Espécie carnívora. Fácil de se alimentar, aceitando praticamente todas as rações oferecidas. Alimentos vivos são bem vindos, principalmente os maiores como minhocas ou larvas de tenébrios.

Características:
Peixe indicado para iniciantes, é resistente, robusto, relativamente pacífico, muito colorido e fácil de cuidar. É muito ativo quando bem adaptado. O único problema é que tem a mania de destruir ou arrancar as plantas do aquário, além de cavar o substrato, criando valas ou elevações. O nome popular dessa espécie possui uma história curiosa: existe um verdadeiro Haplochromis obliquidens (espécie muito semelhante a latifasciatus) mas infelizmente é uma espécie praticamente extinta e que não foi exportada - não há registros legais da exportação desse peixe, e mesmo que haja, pode ser considerada irrisória e insuficiente para iniciar uma criação comercial. Mesmo com essa ausência o animal 'emprestou' o nome de sua espécie ao latifasciatus, que até hoje é vendido como sendo Zebra Obliquidens.


Reprodução:
Ovíparos, incubadores bucais (a fêmea guarda os ovos e alevinos). Deve ser formado um harém. E ocorre com relativa facilidade, mesmo em aquários comunitários. Não deve-se perturbar a fêmea sob o risco de ou engolir os filhotes ou cuspi-los prematuramente. Quando perceber que os alevinos estão saindo para explorar o ambiente, deve-se oferecer náuplios de artêmias e ração para alevinos. Uma alternativa é moer muito finamente a ração que é dada aos adultos. Como diferenciação sexual, os machos possuem uma mancha vermelho/alaranjado muito forte no abdômen.

Ficha por:
Mateus Camboim
Foto por:
Thiago P. Vasconcelos