Rostratus



Nome Científico:
Fossorochromis rostratus


Nome Popular:
Rostratus


Família:
Cichlidae

Distribuição:
Áreas rasas e arenosas do Lago Malawi.


pH:
Não gosta de extremos, vivendo melhor em faixas mais próximas do neutro, de 7,4 à 8,6.


Temperatura:
25 à 28°C


Tamanho adulto:
Por volta dos 25 cm, mas existem relatos de que pode atingir até 35 cm.

Sociabilidade:
São territorialistas, mas não são peixes agressivos. Intimidam mais pelo tamanho que atingem do que pelo comportamento. Peixe grande e robusto, deve ser evitar a mistura com peixes muito pequenos (menos que 10 cm) pois podem ser devorados. Gosta de viver em grupos onde existam poucos machos e muitas fêmeas. Manter dois machos só se o aquário for grande o suficiente para que cada um determine seu território. Apesar de ser uma grande peixe, quando essa espécie é assustada tem como reflexo o ato de num impulso muito rápido se enterrar totalmente na areia, por isso o substrato deve ser macio.

Manutenção:
É um ciclídeo fácil de manter, resistente e ativo. O único problema faz referência ao seu tamanho, que como é grande exige aquários igualmente grandes e com um ótimo sistema de filtragem.

Zona do aquário:
São peixes ativos e alegres, mas que não possuem preferência por alguma zona, nadando por todo o aquário.

Aquário mínimo: 
Preferencialmente para um exemplar a partir de 250L, para um grupo em comunitários, comunitários a partir de 500L.

Alimentação:
Onívoro com tendência carnívora . É conveniente oferecer ao menos 3 vezes por semana alguma alimento vivo ou congelado, principalmente invertebrados (essa espécie tem como base alimentar invertebrados na natureza), como camarão, por exemplo. Apesar de apreciar carnes, não é um peixe piscívoro, na grande maioria das vezes rejeitando carne de peixe. Bom também é oferecer semanalmente uma fonte de vegetais, como uma ração de spirulina, por exemplo.

Características:
Fácil de manter, pouco exigente. Apenas necessita de um bom espaço para nadar, pois não possui o hábito de se esconder em túneis ou tocas. É um bom companheiro para ciclídeos de média a grande porte, evite colocá-lo com espécies muito agressivas. Possui o hábito de ficar revirando o substrato à procura de comida, sifonando-o (como Carpas e Kinguios). Nessa ação ele levanta os substrato e junto a ele diverso organismos, por isso a espécie é seguida na natureza por outros peixes, como o Cyrtocara moorii, que se alimenta de tais seres. Essa espécie é uma ótima escolha para se manter em aquários de rostratus.

Reprodução:
Ovípara, é uma espécie de hábito poligâmico e incubador bucal (as fêmeas incubam). Sua reprodução é relativamente difícil, mas pode ocorrer. O macho cava uma enorme cratera no substrato e é ali que ocorre a desova. Após recolher os ovos fecundados, a fêmea se mantêm junto com as demais, mas em uma área diferente, mais próximas das rochas na natureza, para se preparar para soltar os filhotes. Melhor manter um grupo para que o casal se forme naturalmente. A fêmea incuba os ovos e mantem os alevinos na boca por cerca de 20 dias, e não se alimentam nesse período. Não perturbar a fêmea, pois estressada ela pode comer os filhotes. Quando estiverem nadando livremente, alimentá-los com náuplios de artêmias e ração finamente moída. A diferenciação dessa espécie se dá pelo macho ser muito colorido, com reflexos azul-esverdeados. Enquanto as fêmeas são acinzentadas com manchas escuras em seu dorso.

Ficha por:
Mateus Camboim
Foto por:
Mateus Camboim