Papilocromis




Nome Científico:
Mikrogeophagus altispinosus


Nome Popular:
Papilocromis, Altispinosa


Família:
Cichlidae

Distribuição:
Bolívia e Brasil (Rios Guaporé e Mamoré)


pH:
tolera até 7,4 mas se desenvolve muito mais em faixas de 6,4 até 7.


Temperatura:
24 à 26°C


Tamanho adulto:
Por volta dos 8cm.

Sociabilidade:
São peixes territorialistas com membros da mesma espécie e demais ciclídeos anões, mas não são agressivos, sendo indicados para aquários comunitários. Podem viver sozinhos no aquário comunitário, em duplas ou em grupos. Pode comer peixes muito pequenos.

Manutenção:
São peixes resistentes, de fácil manutenção e adaptação. Indicados para iniciantes em ciclídeos. São pouco exigentes, apenas evitar mudanças bruscas de pH e de temperatura.

Zona do aquário:
São peixes que nadam por todo aquário, mas basicamente permanecem mais tempo na zona inferior, no fundo.

Aquário mínimo:
É uma espécie robusta para um ciclídeo anão, com um casal exigindo exigindo no mínimo 70L litros. Se for mantido em grupos, recomendável a partir de 120L.

Alimentação:
Espécie onívora com tendência carnívora. Fácil de se alimentar, aceitando praticamente todas as rações oferecidas. Alimentos vivos são bem vindos, principalmente os maiores como minhocas ou larvas de tenébrios. Ração vegetal deve ser ministrada regularmente.

Características:
São peixes resistentes e pouco tímidos. Não são muito coloridos como a maioria dos demais ciclídeos anões, mas em compensação é uma das espécies mais fáceis de se manter. Dificilmente agride os demais habitantes, mas estão sempre disputando entre si território ou atenção das fêmeas. Um bom peixe para aquários plantados pois não atacam a vegetação.

Reprodução:
Ovíparos, manter um machos e 2 ou 3 fêmeas. Em alguns dias o macho irá escolher uma, cortejar e se aceito, o casal está formado. Os ovos serão depositados em alguma superfície lisa como uma pedra, tronco ou folha de planta, ambos cuidarão deles e da futura prole, que eclode em aproximadamente 72 horas. O casal tomará conta dos alevinos, que vão consumir o saco vitelino, podendo após isso, ser alimentada com alimentos para alevinos e náuplios de artêmias. A diferenciação sexual se dá pelo fato do macho ser maior, mais magro e colorido, enquanto a fêmea é o oposto, sendo menor, mais roliça e menos colorida.

Ficha por:
Mateus Camboim
Foto por:
Mateus Camboim