Óscar



Nome Científico:
Astronotus ocelattus


Nome Popular:
Óscar, Apaiari


Família:
Cichlidae

Distribuição:
América do Sul, principalmente na região norte.


pH:
Peixe bem tolerável, vive bem em uma faixa de 6,5 à 7,2


Temperatura:
22 à 28°C


Tamanho adulto:
Por volta dos 35cm.

Sociabilidade:
São peixes territorialistas e de agressividade moderada. Podem viver perfeitamente bem em aquários comunitários, desde que seus companheiros sejam de porte e comportamento semelhantes. Devorarão todos os peixes menores que couberem em sua boca.

Manutenção:
Apesar de seu grande porte, são peixes resistentes, de fácil manutenção e adaptação. Indicados para iniciantes em ciclídeos. São pouco exigentes, apenas evitar mudanças bruscas de pH e de temperatura. É interessante ter um forte sistema de filtragem.

Zona do aquário:
São peixes que nadam por todo aquário, não possuindo uma zona preferida.

Aquário mínimo:
É uma espécie robusta e de grande porte, exigindo para um único exemplar um aquário de no mínimo 250L. Para aquários comunitários é recomendável a partir de 400L.

Alimentação:
Espécie onívora com tendência carnívora, fácil de se alimentar, aceitando praticamente todas as rações oferecidas. Alimentos vivos são bem vindos, principalmente os maiores como minhocas ou larvas de tenébrios. Ração vegetal deve ser ministrada regularmente, bem como frutas de polpa macia como goiabas maduras e acerolas. Ao contrário do que muitos aquaristas pensam, o Óscar não vive de peixes menores, na natureza só se alimenta de alevinos e de peixes doentes de forma esporádica, eventual. É sim composta de invertebrados como insetos que caiam na água, minhocas e outras larvas, moluscos, alevinos/peixes velhos e doentes e frutas silvestres.

Características:
São peixes populares, resistentes e fáceis de lidar. São considerados verdadeiros animais de estimação ou "petfish', pois são capazes de reconhecer o dono, permitindo até receber carinho do mesmo. Ao contrário da maioria esmagadora dos peixes ornamentais, o Óscar é um peixe que apresenta relativa interação com o aquarista.

Reprodução:
Ovíparos, o casal escolhe um local liso, preferencialmente uma rocha para desovar. O casal tomará conta dos alevinos, que vão consumir o saco vitelino, podendo após isso, ser alimentados com alimentos para alevinos e náuplios de artêmias. A diferenciação sexual é muito difícil, o melhor meio de se conseguir um casal é colocar um grupo de peixes jovens em um tanque apropriado e esperar que casais se formem naturalmente.





Ficha por:
Mateus Camboim
Foto por:
Mateus Camboim e Luiz Bertoso