Leleupi



Nome Científico:
Neolamprologus leleupi


Nome Popular:
Leleupi


Família:
Cichlidae

Distribuição:
Porção sul do Lago Tanganyika.


pH:
Não gosta de extremos, vivendo melhor em faixas mais próximas do neutro, de 7,6 à 8,5.


Temperatura:
23 à 26°C


Tamanho adulto:
Por volta dos 10 cm.

Sociabilidade:
São peixes territoriais e relativamente agressivos, mas sua belicosidade é mais direcionada aos membros da mesma espécie. Deve ser mantido apenas um por aquário, ou mais se o aquário for de bom tamanho.

Manutenção:
Como os demais Ciclídeos Africanos, é um peixe fácil de manter, mas pode apresentar comportamento muito ofensivo se colocado com espécies de aparência semelhante ou mais pacíficas. É sensível a água de má qualidade, principalmente a amônia e ao nitrito, por isso é essencial um sistema de filtragem potente.

Zona do aquário:
São peixes ativos, mas que tem preferência pela zona inferior do aquário. Costumam apropriar-se de uma zona específica, não saindo de tal território e protegendo-o.

Aquário mínimo:
Preferencialmente a partir de 120L, para comunitários a partir de 200L.

Alimentação:
Espécie onívora com tendência carnívora. Aceita bem alimentos industrializados como em flocos e em pellets. É aconselhável para realçar suas cores oferta de alimentos vivos e congelados, bem como uma ração vegetal de boa qualidade, de preferência spirulina. Não é um peixe exigente ao se alimentar.

Características:
Não é tão fácil de se manter como os demais Ciclídeos Africanos, mas nada alarmante, bastando ter uma excelente qualidade de água. Um dado interessante é que existe algumas variantes de cor nessa espécie;> desde o amarelo forte, passando pelo bege até um laranja bem forte, quase marrom (cor de tijolo crú).

Reprodução:
Ovípara, é uma espécie que desova em cavernas (grutas ou conchas meio inclinadas). Não é monogâmica, o casal só permanece junto durante a desova, separando-se após o período reprodutivo. Sua reprodução é relativamente difícil, mas pode ocorrer. Os pais cuidam muito bem do casal, afastando violentamente todos os demais peixes que se aproximarem. Logo que nascerem já é possível alimentar os alevinos com náuplios de artêmias e mais tarde, com ração de alevinos de ovíparos ou de adultos finamente moída. Os pais cuidam da prole até elas atingirem em torno de 1 cm. Quando estiverem cuidando dos alevinos, não inserir a mão dentro do aquário nem próximo ao ninho, pois existe um risco de que eles os abandonem.

Ficha por:
Mateus Camboim
Foto por:
Mateus Camboim