Gold Saum


Nome científico:
Andinoacara rivulatus


Nome comum: 
Gold Saum


Família: 
Cichlidae

Tamanho máximo: 

30,0 cm


Aquário: 
Volume mínimo de 250 litros


Manutenção: 
Fácil


PH: 
6,5-8,0


DH: 
5-25°H


Temperatura: 
20 ° C - 24 ° C

Distribuição: 

América do Sul: Endêmica do Equador e distribuída nos Rios Esmeraldas e afluentes, Cayapes, Sapayo, Santiago, Vinces, Daule e Cayapa. 

Naturalmente, vive em águas rasas, com muitas pedras e vegetação para se esconder, não sendo muito exigente quanto aos parâmetros da água. 

No aquário, requer um substrato macio de areia com um layout composto por troncos, raízes e algumas rochas grandes e planas para atuar como potenciais superfícies para desova.

Em comunitário, deve ser configurada uma decoração que forneça barreiras visuais, dissipando um pouco seu comportamento agressivo. Plantas flutuantes podem ser adicionadas para proporcionar uma zona de penumbra.

Sociabilidade: 

Melhor mantido sozinho; espécie agressiva e territorial. Em aquários superiores a 600 litros, podem coabitar com ciclídeos robustos e espécimes de grande porte. Nunca devendo ser mantido um par num comunitário.

Alimentação: 

Onívoro e pouco exigente. Come de tudo: alimentos vivos e congelados, tais como: Minhocas, camarões, mexilhões e matéria vegetal, incluindo ervilhas, espinafres e outros. 

Alimentos ricos em proteínas ou a base de carnes não são uma opção adequada, pois podem ter um efeito prejudicial sobre o sistema digestivo do peixe.

Reprodução: 

Trata-se duma espécie de simples reprodução, porém que não pareia tão facilmente. Muitos tratadores tentam pareá-los sem sucesso, onde o macho adulto acaba por matar qualquer fêmea introduzida.

Alguns aquaristas colocam uma divisória em seus aquários, para que o macho tolere a fêmea até a véspera da corte, no entanto, não há garantia de que o par irá se formar.

O método mais adequado para pareá-los, assim como o utilizado com outras espécies monogâmicas e seletivas, é o de adquirir ao menos seis espécimes juvenis, fazendo com que pareiem naturalmente com a chegada da maturidade sexual. O peixe se torna sexualmente maduro em torno dos 12 - 15 cm.

Trocas parciais de água a cerca de 30-50%, com temperatura mais fria que a do aquário, podem influenciar a desova. Onde o par irá escolher e limpar um local dentro do seu território. A superfície preferencial pode variar como: Uma rocha grande e lisa, um vaso de cerâmica, ou até mesmo um buraco escavado no substrato.

São depositados até 400 ovos, que eclodem em 3 - 4 dias. Para quando as proles estiverem aptas ao nado livre, em torno de 6 -8 dias, puderem buscar seu próprio alimento. Os alevinos devem ser separados ao passo que se note a rejeição.

Características: 

É uma espécie imprevisível, cujo comportamento é surpreendentemente volúvel. As vezes o peixe se encontra em perfeita harmonia, noutras ele mata companheiros de aquário. Dentre os congeneres é aquele que possui maior agressividade e assim como citado anteriormente, para coabitação requer um grande aquário. 

Dimorfismo sexual: 

Quando adultos, os machos são significativamente maiores que as fêmeas, algo a cerca de 5 cm, todavia trata-se duma espécie amplamente e sexualmente monomorfa, onde as características tidas como de um espécime dominante, podem se apresentar em ambos os gêneros. Sendo o "venting" a forma mais segura de sexa-los.

Ficha por: 

Nélio Júnior
Foto por: 

Nélio Júnior